<$BlogRSDUrl$>

2004/09/30


Sumiregusa... / Wild Violet - Enya

Mono no awaré
Murasaki iro no hana
Haru no hana
To fuyu mo koyuki
Harahara

Shizên no bi kana
Ah! Midori no ha to
Aki no iro

Kaze no koe
Tori no saezuri
Kanashii umi
Yorokobino umi
Yama
Koishi
Ayamegusa


Wild Violet

The poignancy of things
A purple flower
The blossoms of spring
and the light anow of winter
How they fall

The beauty of nature
A green leaf and
Autumn colours

The voice of the wind
The song of the birds
A sad sea
A joyful sea
Mountains
Pebbles
A wild iris

2004/09/29


Luna Nera...

I am the black Moon that stands hidden in the skies
Darkness is my realm and my refuge
Alone I am staring at you all
Without soul and without heart...
Between heaven and hell, everlasting
Here I stand awaiting for a kindred one to came
Above the hearth, below the stars
Nameless and unknown... Ignored...
And yet... I am...


2004/09/27


Beyond Reach...

The most desired, the most impossible...
Only by the pure approached...
Beyond heaven, beyond hearth...
Only soul and spirit, only trust...
Unicorn made of light and silver,
made of darkness, made of moon beams...
Truth and hope, imagination and dreams...
Where are thou, long lasted friend?
where are thou to save me my dearest guardian?

Your touch and your support I need to go on...
To cast away all doubts about my heart...
To fight all challenges that stand in my way...
To proceed my quest for life...
To overcame the everlasting sadness that is my name...
Beyond reach I'll stand once more...
Now ever faithfully to your code...
So that honor be questioned no more...
For truth is my moto and reason for existence...
Last trace of sanity and ethics...
As you I shall keep my self...
Everlasting, ever fair...
Ever pure, ever wild...

2004/09/24

Se fosses um sonho, eu afastaria de ti todos os pesadelos!

2004/09/22


Outono...

É engraçado como as coisas são... o post anterior foi um desabafo por outros motivos que estão para lá deste mundo virtual... uma suprema necessidade de pôr cá para fora aquelas tolices que me atrofiam a alma e me amachucam e que por vezes não tenho como despejar de outra forma porque a minha consciência (terível ela...) não mo permite... e chego à conclusão final e dolorosa que quem mais se ressente com ele é uma das pessoas que menos queria magoar... life is curious... do forgive me my dearest of FRIENDS... for it is sure that you have become truly important in my heart...

Vem aí o Outono... e faz hoje precisamente seis meses que iniciei (ou terminei... depende das perspectivas) mais um ano desta minha vida...

2004/09/21

Desabafo...
Desisto... tenho de pôr isto cá para fora...cada vez mais tenho a certeza de que vivo na ilusão de que pode haver quem me queira bem tal como sou ou penso ser... ninguém, para além de mim própria... Sinto-me cada vez mais distante daqueles com quem pensei ter algumas afinidades... não consigo definir ainda é se fui eu que me afastei ou foram eles que se afastaram depois de um primeiro momento de curiosidade e aproximação... nada de novo... neste momento, já nem escrever me anima, pôr na tela aquilo que sinto e aquilo que sou, já não chega... sinto-me esgotada, vazia... concluo que, para além daqueles que constituem a minha breve familia, pouco mais tenho a que dedicar tudo isto que está cá dentro... tenho um trabalho de que não gosto, mas que por vezes ainda me dá algumas pequenas alegrias... tenho um projecto que vi nascer e acompanhei em todos os seus momentos... tenho um curso a que me posso dedicar e que, à falta de melhor, me dará mais umas linhas no CV... e, apesar de tudo, sei que tenho algumas pessoas, muito poucas a quem posso chamar com segurança... AMIGOS... e alguns mesmo a quem nunca conheci pessoalmente... mas que sabem que quando gosto, gosto a sério, sendo mesmo capaz de me colocar em segundo plano para lhes dar todo o apoio e ajuda que quiserem... e pouco mais pedindo em troca que um mero abraço quando deles também precisar... a todos os outros que estão para além disto... creio que nunca poderei chamar-lhes mais que potenciais... até ver... bem ou mal... está feito, está escrito, está solto ao vento... desabafei... se alguém ler isto... interprete como entender... mas por agora, o discurso vai longo e certamente enfadonho... vou deixar este blog em repouso mais algum tempo... ainsi soit'il...


2004/09/19

Correio

Era um daqueles finais de tarde radiosos, em que o céu parece incendiar-se em laivos de laranja e púrpura, à medida que o Sol se afunda no horizonte. Tinha chegado a casa cansada e com uma sensação estranha e indefinida de algo por acontecer... procurou afastar tolices do pensamento, colocando a tocar uma das músicas preferidas, uma bem calma, como tanto gostava, resultado daqueles dias em que se sentia mais isolada do mundo...
Depois de pôr um ponto de ordem em casa, lembrou-se de ver o correio... era engraçado como se tinha tornado um ritual quase diário ver quem tinha dado notícias, quem se lembrava, mas sobretudo saber se ele lá estava. Sorriu com esse pensamento.
Era também verdade que havia algum tempo que ele não lhe telefonava, nem dava notícias, mas era uma pessoa tão ocupada, decerto o tempo havia sido curto... recordou novamente a sensação que a assolava há alguns dias e ficou com um nó na garganta. "Não..." pensou, tentando afastar uma vez mais do espírito essa ideia.
Sorriu... tinha correio!!! Leu em diagonal alguns emails reencaminhados, reenviou alguns, guardou outros para ver mais tarde, prolongando a expectativa e brincando com a vontade de ler imediatamente aquele que tanto esperara...
O Sol já se tinha escondido entretanto e a noite instalava-se calma, serena e escura... tinha-se esquecido de acender o candeeiro e o seu rosto brilhava com a luz do ecran. Começou a ler atentamente a mensagem que ele enviara. O sorriso inicial ia lentamente dando lugar à perplexidade, pura e simplesmente não queria acreditar que fosse possível aquilo que lia... não!
Um pedido de desculpas, uma incerteza manifesta, um reatar de outra relação, um isto, um aquilo, e finalmente, a certeza de que tudo não tinha sido mais do que uma breve ilusão. Sorriu amarga... enfim, ainda tinha o carinho de alguns, poucos, mas constantes amigos, da família, o trabalho, onde podia mostrar o que valia... o tempo encarregar-se-ia do resto, do "arquivar" no fundo da memória e do coração esta história, do erguer a cabeça e seguir em frente... sim, not all is ever lost, a someone shall provide... olhou pela janela a noite escura e ficou a observar as estrelas brilhantes, perdida nas memórias...

2004/09/17


Luna

This card represents visions, imagination travel, melancholy and attraction for the unknown.

2004/09/16

Reticências...

Ficou sentada na secretária... Rodeada de gente e ruídos, escolheu o alheamento...Esvaziou-se de pensamentos e preocupações e deixou-se ir como qualquer folha solta ao vento... Folhas... o Outono estava a chegar.... recordações de infância, de folhas quebradas nas correrias, coleccionadas com avidez, pequenos tesouros castanhos dourados guardados com ternura para mostrar mais tarde aos amigos... Sorrisos... honestos, sinceros, sem mácula... Risos... soltos, cantados, sinónimos de alegria pura... Inocência... Tocou o telefone... uma queda rápida na realidade... Ignorou-o simplesmente... Silêncio... era tudo o que queria e precisava... o silêncio tranquilo e harmonioso de uma paisagem de montanha deserta de gentes... o silêncio pacifico e bom de uma noite de sono e sonhos... o silêncio quente depois do amor... Paz... Tranquila enfrentou o final do dia... Saiu... respirou com calma o ar fresco da rua... Consciência da solidão e do vazio envolvente, da busca incessante e da falta de amor... Dor... Realidade... Um suspiro... deixou-se envolver pelo ruído e pela realidade e deixou de existir... pelo menos até ao próximo momento de alheamento...

2004/09/15

piropo

(do Lat. pyropu Gr. pyropós, olho de fogo pyr, pyrós, fogo + ops, opós, vista) s. m.
liga de quatro partes de cobre e uma de ouro
(do Lat. pyropu Gr. pyropós, olho de fogo pyr, pyrós, fogo + ops, opós, vista) s. m.
a cor do fogo
(do Cast. piropo) s. m.

galanteio
(do Cast. piropo) s. m.
frase lisonjeira dirigida a alguém, especialmente a mulheres
(do Lat. pyropu Gr. pyropós, olho de fogo pyr, pyrós, fogo + ops, opós, vista) s. m.

variedade de pedra preciosa (granada)


2004/09/14


Aurea

Raise thy eyes to the sky up high
Share with me your hope
Give me the strength that I need right now
To make this a better world...
Your care I'll be my cherished anchor
For I know one thing for sure
Once you leave, you wont came no more
For elsewhere you'll find your soul
You'll find thy way beneath the storms
through the dark green moors
To that tower high in the cliffs
Were you heart is hold...
And once more my journey will start
Endless quest for life...

2004/09/13

Greensleeves

Alas, my love you do me wrong
To cast me off discourteously
And I have loved you so long
Delighting in your company

Chorus
Greensleeves was all my joy
Greensleeves was my delight
Greensleeves was my heart of gold

And who but my Lady Greensleeves.
I have been ready at your hand
to grant whatever you would crave;
I have both wagered life and land
Your love and good will for to have

Chorus

I bought the kerchers to thy head
That were wrought fine and gallantly
I kept thee both at board and bed
Which cost my purse well favouredly.

Chorus

Greensleeves, now farewell! adieu!
God I pray to prosper thee;
For I am still thy lover true
Come once again and love me.

Chorus


2004/09/12


Fábula

2004/09/11

"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

Miguel Sousa Tavares... (Escritor português, a propósito da perda de sua Mãe, a escritora e poetisa Sophia de Mello-Breyner)

2004/09/09

Mil sins
Mil nãos
Mil talvez
Mil perdões
Mil desculpas
Mil perguntas
Mil respostas
Mil tudo
Mil nadas
Que amachucam a alma
E destroiem a existência...

2004/09/08

O céu é uma abóbada escura por cima de mim
Não vejo o caminho.
Para me iluminar
Acendo em mim um sol de angústia

Alexandru Busuioceanu

2004/09/06

Sentou-se no muro e olhou o horizonte, onde o sol se punha, redondo e rubro, bola de fogo a mergulhar por entre as breves nuvens, olhou o verde das arvores em redor, os muros de pedra centenários e serenos, notou o silêncio sepulcral e sereno que a envolvia...
Depois de uma viagem incerta e louca, estava finalmente só... só e livre... podia gritar até perder a voz, chorar até ficar sem lágrimas, pensar até se esgotar o quê... abandonar-se áquilo que de facto era, sem máscaras, sem remorsos, sem ressentimentos ou pesos na consciência, sem amor, sem esperança, sem futuro...
E fê-lo até ficar sem forças e deixar-se escorregar lentamente até ao chão de terra... Levantou os olhos e para além das nuvens observou o céu azul... e entregou-se serena e sem medo a um abraço de eternidade...

Se fores o meu destino, eu serei a tua eternidade...

2004/09/05


Primeiro Beijo...

2004/09/04

How Can I Keep From Singing?
Enya

My life goes on in endless song
Above earth's lamentations,
I hear the real, though far-off hymn
That hails a new creation.

Through all the tumult and the strife
I hear it's music ringing,
It sounds an echo in my soul.
How can I keep from singing?

While though the tempest loudly roars,
I hear the truth, it liveth.
And though the darkness 'round me close,
Songs in the night it giveth.

No storm can shake my inmost calm,
While to that rock I'm clinging.
Since love is lord of heaven and earth
How can I keep from singing?
When tyrants tremble in their fear
And hear their death knell ringing,
When friends rejoice both far and near
How can I keep from singing?

In prison cell and dungeon vile
Our thoughts to them are winging,
When friends by shame are undefiled
How can I keep from singing?

2004/09/03


Speechless I Stand Before The Events...


2004/09/02

Se fosses um dia de chuva, queria ser o Sol para te iluminar!