<$BlogRSDUrl$>

2005/04/30


E um dia, do céu, irão chover pétalas rosadas...

2005/04/29

Weeeeeeeeeeeeeee...

Acabou-se a maldita formação... weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee... já é menos uma coisa a ocupar-me (e a moer-me) o juízo... mas tenho de confessar que detestei a autoscopia final, não gostei mesmo nada de me ver na filmage, ainda por cima nesse dia comi algo que me fez mal e estava com um ar "directamente da cova"... em definitivo não tenho jeito nenhum para potencial auditora... apesar de "eles" afirmarem o contrário... mas que é que isso me interessa..... já estou libreeeeeeeeeeeee...
Não sei se será da proximidade do fim-de-semana, mas hoje, isto por aqui parece um autêntico galinheiro, pergunto-me quando é que irei ver penas a voar, aqui e ali... tive a ingrata confirmação que amanhã terei de vir trabalhar, porque a equipa de trabalho, deve reunir-se para combinar a calendarização, antes de começar a trabalhar a solo... lá terá de ser... e eu com tanta coisa para fazer (algumas até mais interessantes!!!)

2005/04/28

The Reason / Hoobastank

I'm not a perfect person
There's many things I wish I didn't do
But I continue learning
I never meant to do those things to you

And so I have to say before I go
That I just want you to know
I've found a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new
and the reason is you

I'm sorry that I hurt you
It's something I must live with everyday
And all the pain I put you through
I wish that I could take it all away

And be the one who catches all your tears
Thats why i need you to hear
I've found a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new
and the reason is You [x4]

I'm not a perfect person
I never meant to do those things to you
And so I have to say before I go
That I just want you to know
I've found a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new
and the reason is you

I've found a reason to show
A side of me you didn't know
A reason for all that I do
And the reason is you

2005/04/27

Ai tou que nem posso!!!

Depois de um rico fim de semana prolongado (que bem que sabem os feriados no momento certo!), estou agora a "amargar"... já só vejo trabalho, já só vejo trabalho...
O feriado e a formação que fui "convidada" a frequentar, tiram-me três dias desta semana... no tempo que resta tenho de entregar relatórios, fazer avaliações, fazer planificações, alterar processos, actualizar fichas... e podia continuar assim, porque de acordo com as mentes brilhantes... "é tudo para ontem!"
É de dar em doida com estas oscilações de actividade... umas vezes na calma, outras vezes entramos no meio do furacão... e um "passarinho" já me murmurou que o meu projecto de estimação é capaz de ser aprovado... aí é que vai ser bonito... oh lá se vai... já me estou a ver a ter de recorrer à horinha de almoço para resolver muita coisinha pessoal... como ontem, que nem almocei para dar uma "aparadela" ao meu cabelinho...
Desabafo feito... lá vou ter de regressar à formação... Ai! Tou que nem posso!!!

2005/04/25

25 DE ABRIL / Sophia de Mello Breyner Andresen

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

2005/04/24


Olhei para o chão e o céu azul sorriu-me...

2005/04/23


E fui...

Foi logo depois de almoço... senti aproximar-se pé ante pé uma modorrazinha deliciosa que me fazia fechar os olhitos e ter vontade de me aninhar num cantinho e me entregar à sonolência que um dia como este, cinzentinho e indeciso, traz...
Como já me conheço suficientemente bem para saber que se cedesse ao soninho ia despertar rabujenta... calçei os ténis, vesti o corta vento e fui... fui beber um café e andar um bocado... esticar a pernas, como se costuma dizer...
Um fim de semana prolongado, ruas típicas de subúrbios, quase desertas, acabam por ser o ideal para um passeio despreocupado... dá para esvaziar a cabeça da rotina diária, arrumar ideias, dedicar o pensamento ao que mais gostamos, aproveitar para olhar os jardins e as casas, construir histórias, imaginar fotografias que gostaria de tirar... enfim, descansar...
E lá andei eu... acompanhada pela chuvinha miudinha que começou a cair quando saí do café... na verdade soube-me bem o passeio, de corta-vento fechado e capuz na cabeça, a sentir o vento e a chuva no rosto... foi bom, poder olhar livremente uma rosa polvilhada de pequenas gotas de água algures num jardim, atender um telefonema surpresa que me deixou com um sorriso imenso... e finalmente, regressar a casa e sentar-me aqui, a escrever estas breves linhas...

2005/04/21


Feiticeira / Luís Represas

De que noite demorada
Ou de que breve manhã
Vieste tu, feiticeira
De nuvens deslumbrada

De que sonho feito mar
Ou de que mar não sonhado
Vieste tu, feiticeira
Aninhar-te ao meu lado

De que fogo renascido
Ou de que lume apagado
Vieste tu, feiticeira
Segredar-me ao ouvido

De que fontes de que águas
De que chão de que horizonte
De que neves de que fráguas
De que sedes de que montes
De que norte de que lida
De que deserto de morte
Vieste tu feiticeira
Inundar-me de vida.

2005/04/20

Et si tu n'existais pas... / Joe Dassin

Et si tu n'existais pas,
Dis-moi pourquoi j'existerais.
Pour traîner dans un monde sans toi,
Sans espoir et sans regrets.

Et si tu n'existais pas,
J'essaierais d'inventer l'amour,
Comme un peintre qui voit sous ses doigts
Naître les couleurs du jour.
Et qui n'en revient pas.

Et si tu n'existais pas,
Dis-moi pour qui j'existerais.
Des passantes endormies dans mes bras
Que je n'aimerais jamais.

Et si tu n'existais pas,
Je ne serais qu'un point de plus
Dans ce monde qui vient et qui va,
Je me sentirais perdu,
J'aurais besoin de toi.

Et si tu n'existais pas,
Dis-moi comment j'existerais.
Je pourrais faire semblant d'être moi,
Mais je ne serais pas vrai.

Et si tu n'existais pas,
Je crois que je l'aurais trouvé,
Le secret de la vie, le pourquoi,
Simplement pour te créer
Et pour te regarder.

Estava calmamente a beber um café quando esta música, já bem velhinha, me entrou nos ouvidos e cá permaneceu... será sempre bela...

2005/04/18

Hope has a Place / Enya

One look at love and you may see
It weaves a web over mystery,
All ravelled threads can rend apart
For hope has a place in the lover's heart.
Hope has a place in a lover's heart.

Whispering world, a sigh of sighs,
The ebb and the flow of the ocean tides.
One breath, one word may end or may start
A hope in a place of the lover's heart.
Hope has a place in a lover's heart.

Look to love you may dream,
And if it should leave then give it wings.
But if such a love is meant to be;
Hope is home, and the heart is free

Under the heavens we journey far,
On roads of life we're the wanderers,
So let love rise, so let love depart,
Let hope have a place in the lover's heart.
Hope has a place in a lover's heart.

Look to love and you may dream,
And if it should leave then give it wings.
But if such a love is meant to be;
Hope is home, and the heart is free.
Hope is home, and the heart is free.

2005/04/17


Rosas e Alfazemas...

Desafio...

Respondendo finalmente ao desafio que o Ivo me deixou, eis as minhas respostas às perguntinhas que constituem o Ex-Libris da Tugosfera.

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Sem dúvida, A Sombra do Vento, um dos mais belos livros que li...

Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por um personagem de ficção?
Ainda hoje, um dos meus personagens preferidos continua a ser o Fantasma da Ópera, nas suas duas versões, de Gaston Leroux (O Fantasma da Ópera) e de Tom Harris (O Fantasma de Manhattan)...

Qual foi o último livro que compraste?
Boda Mexicana, Sandra Sabanero.

Qual o último livro que leste?
O Códice Secreto, Lev Grossman.

Que livros estás a ler?
Anjos e Demónios, Dan Brown e A Regra de Quatro, Ian Caldwell e Dustin Thomason

Cinco livros que levarias para uma ilha deserta:
A Sombra do Vento, Carlos Ruiz Zafon
O Nome da Rosa, Umberto Eco
O Clube Dumas, Arturo Pérez-Reverte
O Último Cabalista de Lisboa, Richard Zimmler
Poesia Completa, Florbela Espanca

(assim de repente porque se começo a pensar nisso... não páro...)

Três pessoas a quem vais passar este testemunho e porquê?
À Carla, porque apesar de ser nova nestas rondas creio que vai gostar deste desafio..
À Isabel, porque é capaz de achar isto um desafio interessante...
À Graça, porque sim e porque gostaria de saber um pouquinho mais...

2005/04/16

Never / The House Of Love

ABC - stick to me
Soul to soul, stay on eye to eye
Maybe God will be good to me
I've never sinned
Maybe I should try

Never, never gonna let you down
Never, never gonna let you down
Never gonna beg, never gonna steal
Your heart is perfect, my love is real


Go to war - what a drag
A love of hate is really not the way
Light a flame or go to sleep
The time is right to celebrate or die
Never, never gonna let you down
Never, never gonna let you down
I'm never gonna beg I'm never gonna steal
Your heart is perfect, my love is real

It's because your heart
Will never lie, never cry, never sigh, never die
It's because your heart
Digs deep, holds tight
Oh yeah
I see the lie

ABC - stick to me
Soul to soul, stay on eye to eye
Well maybe God will be good to me
I've never sinned maybe I should try

Never, never gonna let you down
Never, never gonna let you down
I'm never gonna beg
I'm never gonna steal
Your heart is perfect
My love is real
Your heart is perfect
My love is real

2005/04/15


Qualquer noite...

Qualquer noite poderá sair o Sol,
Qualquer dia poderá sair a Lua...
e aí seremos um só,
em eclipses sucessivos,
(r)evoluções metafísicas
e primordiais de instintos,
de sentimentos e emoção pura...
Suspensos...
além de um tempo e de um espaço.
além da realidade...
Somente...
Nós!

2005/04/14

Pedaços de um Sonho...

Depois de um dia de formação que me deixou esgotada e da qual só me libertei tarde, tive a sorte de, pelo menos, conseguir dormir esta noite... aconteceu-me uma coisa estranha no entanto... há muito tempo que não conseguia lembrar-me de um sonho ao acordar e hoje aconteceu-me isso... quando acordei esta manhã lembrava-me da maioria dos pormenores do sonho que tive...
Lembrei-me de uma praia, ao final do dia, deserta, gaivotas a navegar no vento que soprava... lembro-me de me aconchegar no corta-vento por causa do vento e ficar a olhar o horizonte por alguns momentos, antes de retomar o meu passeio... lembro-me de pegadas, que segui... lembro-me de alguém ao longe sentado nas dunas, a olhar o mar... lembro-me de me aproximar lentamente, até lhe ver o contorno do rosto... lembro-me de ficar ali por instantes a olhar, até ele se levantar, olhar para mim e se aproximar... lembro-me de um abraço, apertado, de saudade... lembro-me de acordar e desejar regressar...

You Never Know / Mari Boine

Dan ii goassige diede maid vuoiŋŋat
Dan ii goassige diede maid sii gávinnahit
Dan ii goassige diede maid vuoiŋŋat
Dan ii goassige diede maid si hutkažet

Don várra ieš gal navddát
Don dat mearridat
Don várra ieš gal gáttát
Don dat almmái leat

Son lei čiŋadan silbadolggiiguin
Son fillehii mu johtui, jirpmiid guoddit
Su baksamiid bálgáid miel’ vádjolin
Son bijai nástebálvaleaddjin mu

Luoittašin gollejielaid
Fátmmastin
Silbadolggiid
Geassebiekkaid su

Nu ravddahis ábi al’ borjjastan
Jiekŋavárit njáliás bávttit mu birastit
Nieguidan doaivaga sullo ohcalan
Runodan viltttiid eŋgeliid lávluma

Miehtbiggii násttiid beallái
Dohko fal
Sugadan miehtebeaivái
Dohko fal

Dan ii goassige diede maid vuoiŋŋat
Dan ii goassige diede maid sii gávinnahit

2005/04/13


o tempo não sabe nada / Jorge Palma

o tempo não sabe nada
o tempo não tem razão
o tempo nunca existiu
é da nossa invenção

se abandonarmos as horas para nos sentirmos sós
meu amor o tempo somos nós

o espaço tem o volume
da imaginação
além do nosso horizonte
existe outra dimensão

o espaço foi construído sem princípio nem fim
meu amor tu cabes dentro de mim

o meu tesouro és tu
eternamente tu
não há passos divergentes para quem se quer encontrar

a nossa história começa
na total escuridão
onde o mistério ultrapassa
a nossa compreensão

a nossa história é o esforço para alcançar a luz
meu amor o impossível seduz

o meu tesouro és tu
eternamente tu
não há passos divergentes para quem se quer encontrar

2005/04/12


Porque há coisas que, apesar de tudo e algo mais, precisam de ser ditas, escritas, murmuradas ou gritadas ao vento...

Sair...

Hoje ao almoço senti uma necessidade absoluta de me afastar destas quatro paredes onde trabalho, destas paredes que senti que me oprimiam até quase não poder respirar... quando chegou a hora, saí rapidamente para a rua... fui apanhar o vento e o sol, limpar o olhar no pouco de céu azul que ainda se vai vendo no meio da cidade... saí sobretudo para andar, para me sentir liberta por alguns momentos, agarrando a oportunidade de esvaziar-me de quaisquer pensamentos e descansar de tanta coisa que em tem assolado ultimamente... tentei não pensar em como me sinto tão sem rumo ultimamente... ainda entrei no centro para comer qualquer coisa e voltar à rua para andar... não consegui... ao passar pela galeria, deparei-me com um quadro... uma representação de uma praia... três linhas de areia, mar e céu, uma ligeira névoa, um horizonte em direcção ao infinito em tons de azul... e senti um nó na garganta e uma vontade quase incontrolável de chorar... tive de sair dali rapidamente... fui andar mais um bocado... depois acertei o rumo de volta a estas quatro paredes... e aqui estou, no silencio... envolta em mil e um pensamentos... à espera... nem sei bem do quê... talvez de simplesmente soltar estas letras, em jeito de emoção partilhada ou libertada... mas solta, manifestada...

Lembra-te / Mário Cesariny

Lembra-te
que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro
vividos

2005/04/11

Autopsicografia / Fernando Pessoa

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira a entreter a razão,
Esse comboio de corda
que se chama o coração.

2005/04/10

Ficções...

"... é cansaço, muito intenso, muito profundo... um cansaço da alma que se reflecte no corpo. Sinto um vazio enorme cá no fundo, uma inutilidade de ser... quase como se tivesse deixado de ter importância estar ou não, ser ou não ser... por vezes assalta-me aquela bizarra sensação de que me tornei completamente invisivel e que ninguém dará pela minha falta... seria interessante desaparecer fundindo-me num quadro de Vermeer, diluindo-me entre as tintas e a tela ou a tábua... estaria e não estaria...
É estranho, eu sei, e terrivelmente injusto e egoísta... mas também há momentos em que sentimos esta tremenda necessidade de deixar de pensar sobretudo nos outros e nos virarmos um pouco para nós... para tentar sentir e descobrir aquelas pequeninas coisas que podem fazer toda a diferença... São momentos em que precisamos absoluta e desesperadamente de um abraço bem apertado, de um ombro onde é possivel simplesmente chorar sem dar explicações de nada...
Parece tolice, eu sei... logo eu, não é? Sempre com um sorriso, com uma piada ou uma brincadeira, disponível para uma conversa, uma palavra amiga, sempre numa aparente normalidade... porque realmente não costumo mostrar completamente o que se passa cá dentro... na verdade, creio que o meu cansaço vem daí, desta tentativa em manter-me à tona da água, de não demonstrar o que se passa comigo... resta-me acordar com a almofada molhada, resta-me depositar no papel aquilo que se passa na alma, resta-me..."
Coçou a cabeça com a ponta do lápis num acto quase reflexo, pensando no próximo passo, que rumo iria dar à conversa... Uma mão no ombro sobressaltou-o, nem tinha dado por ela a aproximar-se, estava a ficar mais sorrateira... Sorriu-lhe, guardou o texto e desligou o computador... No dia seguinte retomava aquele capítulo, terminava a conversa e dava um destino à sua heroína... havia tempo... agora, algo muito mais importante o aguardava...

2005/04/09


2005/04/08


Revelações e segredos entre pétalas...

2005/04/07

Formação cansativa...

Cá estou eu de volta, agora com alguma energia para escrever qualquer coisinha, já recuperada (quase) do cansaço que ontem me invadiu... Mas que fique registado que não é conversa fiada... que se acuse quem nunca ficou derreadinho depois de um dia inteirinho de formação intensiva (ou cansativa) em sala??? Vá... digam lá...
Pois esta que vos escreve passou todo o diazinho de ontem fechada numa sala, com mais oito colegas e respectivo formador, sem janelinhas para o exterior e, logo, luz natural e, não sei o que será pior, com o ar condicionado desligado... uma bela sauna...
Ora, para além do "belíssimo" ambiente (e da companhia), juntou-se o facto fundamental de o tema da formação pura e simplesmente já não fazer sentido para mim... muito bem, pode ser sempre válido o argumento de que "o saber não ocupa lugar", mas há que concordar que se os conhecimentos nos chegarem no momento certo, ou seja, quando deles precisamos ou nos interessam, ou mesmo para nos envolver numa dada actividade, a sua eficácia será tanto maior...
Teria feito sentido há dois ou três anos atrás, quando a solicitei e estava mais envolvida num dado processo, do qual fui sendo gradualmente afastada apesar do meu interessse, até perceber finalmente que a minha contribuição não era lá muito bem vinda, porque demasiado pertinente... há quem não goste muito de se sentir ultrapassado nos conhecimentos que é suposto dominar não é?
Esta acção de formação afigura-se agora como uma obrigação que ainda vou ter de suportar durante mais quatro dias de reclusão... sendo que amanhã já há mais (e tinha logo de ser a uma sexta!!!), mais um dia em que vou ter de sair mais tarde, em que vou ter de estar a ouvir debitar informação que não me interessa, mais um dia em que vou chegar a casa cansada e oca de ideias...

2005/04/05

Conta-mo Outra Vez / Amalia Bautista

Conta-mo outra vez: é tão bonito
que não me canso nunca de escutá-lo.
Repete-me outra vez que o par
do conto foi feliz até à morte.
Que ela não lhe foi infiel, que a ele nem sequer
lhe ocorreu enganá-la. E não te esqueças
de que, apesar do tempo e dos problemas,
continuaram beijando-se cada noite.
Conta-mo mil vezes por favor:
é a história mais bela que conheço.

2005/04/04

Agarrei no ar... / Ruy Cinatti

Agarrei no ar um véu
esmaecido de azul,
igual ao azul do céu
iluminado pela lua.

Eu passo a vida a sonhar
iluminado pela lua.

2005/04/03


Plantaram uma magnólia rosada mesmo perto de casa... hei-de acompanhá-la no seu crescimento...

2005/04/02


Fui em busca de luz e encontrei a cor...

2005/04/01


Pela janela...

Em Dezembro, deixei aqui a vista da minha janela do trabalho... as "minhas" árvores com as suas folhinhas castanhas-douradas... agora elas estão assim... verdinhas... pequenas esmeraldas translúcidas, brilhanto ao sol e tremendo ao vento que passa...