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2010/05/21

Pequenos egoísmos...

Gosto de te ler... mas confesso que gostava ainda mais de te ler quando não tinhas tantos fãs escreventes e conseguias retribuir os meus comentários... que queres? gostava da sensação estranha de proximidade, como se durante algum tempo tivesse sido o objecto da tua atenção... como quando conversávamos e ficavas desconfiado que estava a conversar com mais alguém, estás a lembrar-te? dizias então que não conseguias conversar com mais do que uma pessoa ao mesmo tempo, e eu acreditava piamente, porque gostava de sentir que aparecias por minha causa... tolices! mas a realidade é que estás a crescer e continuas a escrever bem... e cada vez melhor...

2010/05/20

Pressuposto...

Pressupõe-se que quem trabalha conhece aquilo que tem de fazer e faz porque sim e porque também e porque não há outro remédio que a vida está dura. Agora o que não se pressupõe é que o cansaço de quem executa seja de tal forma denso, que a pobre vítima se troca toda de tal desvairada forma que já dá o dito pelo não dito e confunde pessoas e situações...
Senão vejamos um cenário... dois grupos de pessoas em espaços próximos, com um objectivo quase idêntico, mas características ligeiramente diferentes entre eles. Duas apresentações ligeiramente desfasadas no tempo (uma semana na realidade). Há um elemento que chega atrasado e pertence ao grupo cuja apresentação ainda decorre... no entanto, o infeliz trabalhador troca-se irremediavelmente e vai conduzir e integrar o elemento no grupo errado. Em resumo, a meio da manhã aprecebe-se finalmente do erro e é o alvo de chacota de todo o universo laboral. Fim de cenário.

Ando mesmo mal da molécula...

2010/05/12

Desabafo...
Nos dias que se vão sucedendo, apenas me limito a constatar factos e a tirar conclusões a partir daí. Há uma classe de pessoas que só se limitam a existir, sem nunca conseguirem cumprir algum objectivo de relevo na sua existência. Acho que sempre me encaixei nessa categoria, apesar de, durante muito tempo, me ter conseguido convencer que os sonhos podiam ser reais se acreditássemos neles. Não é assim, todavia. Não tenho direito a sonhos, somente a alguns vislumbres de felicidade momentânea, que se limitam a isso mesmo. Um sorriso, uma palavra simpática, a sensação de um trabalho bem feito, vão bastando para quem já não aspira a muito mais do que isso. Sei que o meu papel é de figurante e pouco mais...