2006/02/28
The Carnival is over...
2006/02/27
Reflexões...
Hoje estou sozinha no trabalho. Quase todos aproveitaram para fazer um fim de semana prolongado, graças à terça-feira de Entrudo. Eu, por uns e outros motivos, fui simpaticamente convidada a marcar presença no office. Por outras palavras, fiquei a "guardar o forte". Aproveito para arrumar papéis e organizar calmamente os documentos para as próximas reuniões e mais uma ida para o Porto. Mais uns dias longe de quase tudo, em que me desligo da net, de algumas coisas do quotidiano e tento recuperar energias para continuar. Uns dias em que me posso dedicar exclusivamente àquilo que me faz mexer, que me anima, em que me permito acreditar que tenho uma possibilidade de existência diferente, nem melhor, nem pior, simplesmente diferente. E a vida segue assim, com altos e baixos como uma montanha russa... mas continua.
Sempre.
2006/02/25
2006/02/23
Current Mood #1 3/4...
O frio. Atravessa-me como facas rombas.
Falta. Faz-me falta o teu calor.
Iluminas-me. Sol interior que o frio tenta dilacerar.
E assim vivo.
O frio. Atravessa-me como facas rombas.
Falta. Faz-me falta o teu calor.
Iluminas-me. Sol interior que o frio tenta dilacerar.
E assim vivo.
2006/02/21
Os Elementos...
Aroma de Mar...
Aroma de Mar...
2006/02/17
Vocês Sabem Lá / Nóbrega e Sousa
Vocês sabem lá
a saudade de alguém que está perto
é mais, é pior
do que a sede que dá no deserto
é chama que a vida ateia sem dó
na alma da gente, ao sentir
que vive só
Vocês sabem lá
que tormento é viver sem esperança
e ter coração
coração que não dorme nem cansa
Não há maior dor nem viver mais cruel
que sentir o amargo do fel
em vez de mel,
vocês sabem lá
Vocês sabem lá
a saudade de alguém que está perto
é mais, é pior
do que a sede que dá no deserto
é chama que a vida ateia sem dó
na alma da gente, ao sentir
que vive só
Vocês sabem lá
que tormento é viver sem esperança
e ter coração
coração que não dorme nem cansa
Não há maior dor nem viver mais cruel
que sentir o amargo do fel
em vez de mel,
vocês sabem lá
Se já é estranho acordar com uma música a ecoar na caixinha dos neurónios, mais estranho será quando a musica é esta, de um tipo e de um tempo que está longe de ser o nosso... mas que estranhamente, encontra um recanto onde se alojar, mesmo sem ter associação possível com o nosso actual estado de espírito...
2006/02/16
Choveu...
... e no cinzento do dia, o colete reflector de um ciclista apressado e o amarelo compacto dos autocarros, ganham vida e maior brilho, manchas de cor por entre as gotas.
Nas pequenas coisas, lavou-se o olhar.
2006/02/14
2006/02/13
Estou aqui...
Regressei na sexta à noite. No comboio, adormeci de repente enquanto conversava. Simplesmente apaguei-me, como um programa qualquer que tivesse dado erro. Tentei sentar-me ao computador e actualizar o blog. Não consegui. Não consegui organizar as ideias de forma coerente, ou concentrar-me tempo suficiente para isso. Desisti. Senti-me devastada pelos sinais de fraqueza que vou identificando. No fundo, no fundo, tenho receio. Receio de estar a esgotar-me. Receio de derrapar para uma situação da qual não sei se conseguirei sair sozinha. Acabei por passar pelo fim de semana como uma sombra sem história. De certa forma, abandonei tudo e todos. Até eu mesma. Não consigo soltar-me da ideia que estou a falhar com aqueles que gosto, que não lhes estou a dar a atenção que verdadeiramente merecem. Sinto que até os sentimentos me falham, quando não deviam. Hoje, tento retomar o percurso, lentamente. Sinto-me um pouco como um náufrago perdido no meio do oceano, sem rumo, sem destino. Dói-me a cabeça. Dói-me a alma... talvez.
2006/02/09
E lá vou eu...
Mais uma saída de trabalho, desta vez combinada quase de um dia para o outro... mais uma ida ao Porto, mais uma passagem pelo Douro, mais uma viagem de comboio por esse país acima, por entre campos verdes, casas e pontes...
2006/02/08
Tu pedes-me a noção de ser concreta / Natália Correia
Tu pedes-me a noção de ser concreta
num sorriso num gesto no que abstrai
a minha exactidão em estar repleta
do que mais fica quando de mim vai.
Tu pedes-me uma parcela de certeza
um desmentido do meu ser virtual
livre no resultado de pureza
da soma do meu bem e do meu mal
Deixa-me assim ficar. E tu comigo
sem tempo na viagem de entender
o que persigo quando te persigo.
Deixa-me assim ficar no que consente
a minha alma no gosto de reter-te
essencial. Onde quer que te invente.
Tu pedes-me a noção de ser concreta
num sorriso num gesto no que abstrai
a minha exactidão em estar repleta
do que mais fica quando de mim vai.
Tu pedes-me uma parcela de certeza
um desmentido do meu ser virtual
livre no resultado de pureza
da soma do meu bem e do meu mal
Deixa-me assim ficar. E tu comigo
sem tempo na viagem de entender
o que persigo quando te persigo.
Deixa-me assim ficar no que consente
a minha alma no gosto de reter-te
essencial. Onde quer que te invente.
2006/02/07
Ufffffff...
Alucinantes, é o mínimo que se pode chamar aos meus últimos dias... Não, não desapareci, nem me fartei do blog, isso é coisa que não creio que vá acontecer tão cedo, porque este pequeno espaço onde deposito letras e pensamentos funciona como um escape... mas a verdade é que o tempo tem sido escasso para tanta coisa a fazer... e como não me apeteceu entrar em "guerra" com o Blogger para tentar perceber porque é que não conseguia postar imagens, limitei-me a ir criando posts com as ideias que tinha e a deixá-los em draft... ontem, finalmente lá consegui actualizar este Piropo em condições aceitáveis... uns "bonecos do Porto", mais um final de tarde de cores quentes, como tanto gosto, mais uma leitura, que tem andado comigo em viagem, mesmo sendo um livro muito pequenino...
Ando um verdadeiro "polvo" por estes dias, tentando desdobrar-me para responder a quase tudo o que me é solicitado... mas uma coisa é certa, um intervalo de um ano num projecto tem consequências claras, sendo que uma delas é precisamente a perda de ritmo de trabalho... por vezes, não me posso impedir de pensar "Mas se antes eu fazia tudo isto, como é que agora não consigo acompanhar?", só que não posso perder tempo a pensar muito sobre isto, há sempre qualquer coisa a precisar de resposta... pelo menos faço por acreditar que tudo vai correr bem... mas é claro que vai! Mesmo que neste último ano muita coisa tenha mudado...
2006/02/06
Leituras...
"Nunca mais se volta a dormir como quando se começa a amar. Aquele que ama torna-se outro para sempre. Nada está já no mesmo sítio desde que sabemos que pensamos em alguém e que alguém pensa em nós. O amor dá forma e expressão ao que somos.
Está frio agora."
"Nunca mais se volta a dormir como quando se começa a amar. Aquele que ama torna-se outro para sempre. Nada está já no mesmo sítio desde que sabemos que pensamos em alguém e que alguém pensa em nós. O amor dá forma e expressão ao que somos.
Está frio agora."
2006/02/05
Por do sol... pinceladas de aguarela no céu quente...
2006/02/04
Sábado...
...mais um, como todo o trabalho de uma fada do lar incluido e algum cansaço das viagens à mistura... mas há uma coisa que já dá para notar... os dias estão maiores e o pôr-do-sol anda cheio de cores mágicas...
...mais um, como todo o trabalho de uma fada do lar incluido e algum cansaço das viagens à mistura... mas há uma coisa que já dá para notar... os dias estão maiores e o pôr-do-sol anda cheio de cores mágicas...
2006/02/03
E o Porto ali tão perto...
