<$BlogRSDUrl$>

2005/07/30


Perspectivas...

2005/07/29

Numa rádio qualquer por aí, ouvi isto à hora de almoço... nunca lhe achei muita piada, mas hoje até ficou a passear cá dentro no meio das memórias... há dias assim, com um bocadinho mais de nostalgia, com um pouco mais de sorrisos, com pedacinhos disto e daquilo, que nos fazem ficar alegres e tristes em simultâneo...

I Will Always Love You / Whitney Houston

If I
Should stay
I would only be in your way
So I'll go
But I know
I'll think of you every step of
the way

And I...
Will always
Love you, oohh
Will always
Love you
You
My darling you

Bittersweet
Memories
That is all I'm taking with me
So good-bye
Please don't cry
We both know I'm not what you
You need

And I...
Will always love you
I...
Will always love you
You, ooh

I hope
life treats you kind
And I hope
you have all you've dreamed of
And I wish you joy
and happiness
But above all this
I wish you love

And I...
Will always love you
I...
Will always love you

I, I will always love
You....
You
Darling I love you
I'll always
I'll always
Love
You..

2005/07/26

Hoje...

Hoje o dia acordou com olhar de chuva, nublado, enevoado, cinzento, deixando correr livremente o vento dos seus suspiros, que nem as aves se atreveram a perturbar com os seus vôos erráticos...
Hoje o dia amanheceu com olhos de choro, como uma criança que deixa à solta a tristeza, abrindo livremente as torneiras da alma, em rios de leve água salgada...
Hoje o dia despertou triste, como se precisasse aliviar qualquer mágoa há muito retida, transformando-a em milhares de milimétricas lágrimas, que não sabe se há-de soltar, porque é Verão...
Hoje o dia está assim...

E quando finalmente, ao entardecer, o dia se decidiu, caminhei sem abrigo até casa, acompanhada pela minha sombra molhada...

2005/07/25

Sei que...

Sei que um dias vais chegar
Não sei como
Não sei onde
Não sei quem
Não te conheço ainda
Só te adivinho
Sei que és
Sei que sentes
Sei que existes
Sei que vens
Sei que vais
Sei que estás
Algures
Sob o mesmo firmamento azul
Azul céu
Azul noite
Simplesmente azul
Sei que virás
Não sei quando
Só sei que
Nos iremos cruzar
Encontrar
Reunir
E é nessa etérea certeza
Que acorrento a esperança
De te conhecer enfim...

2005/07/24


Uma pequena romã... um prenúncio de grande e belo fruto...

2005/07/23


Somewhere / Within Temptation

Lost in the darkness
Hoping for a sign
Instead there's only silence
Can't you hear my screams?

Never stop hoping
Until you know where you are
But one thing's for sure
You're always in my heart

I'll find you somewhere
I'll keep on trying
Until my dying day
I just need to know
Whatever has happened?
The truth will free my soul

Lost in the darkness
Tried to find your way home
I want to embrace you
And never let you go

Almost like you're in heaven
So no one can hurt your soul
Living in agony
Cause I just did not know
Where you were

Wherever you are
I won't stop searching
Whatever it takes me to go

2005/07/21

Pormenor de Verão...

Nestas últimas semanas, quando finalmente me liberto do trabalho do escritório e abandono a frescura do ar condicionado, enfrentando o calor abrasador que se tem feito sentir, sou brindada por algo que me recorda os verões no campo, no tempo em que era uma miúda sem preocupações...
Se pensarmos bem, há inumeras pequenas coisas que, mesmo no meio da cidade, conseguem fazer despertar memórias... uma velha oliveira retorcida pelo Tempo num descampado, pretos melros de bico amarelo a saltitar entre a relva, tufos de singelas flores silvestres a despontar num qualquer canto, andorinhas de asas negras e papo imaculadamente branco em vôos rasantes como planadores devoradores de insectos, e uma cigarra...
É verdade... numa das árvores em frente ao meu trabalho mora uma cigarra, que todos os dias ao entardecer faz soar a sua pequena sinfonia, repetindo-a até à exaustão, incansável no meio do bulício ruidoso da cidade... e como sabe bem ouvi-la... e como sabe bem recordar... há alturas em que estes pequenos pormenores valem de facto por um dia inteiro...

2005/07/19

Reflexões...

É verdade... ando a escrever menos... o que não significa que não ande com a cabeça a fervilhar de letras, palavras, frases, textos quase completos, que tomam forma, se refinam, se lapidam e depois se evaporam rapidamente do pensamento... a isto, calculo que não será alheia uma conjugação de factos... o ter ficado quase duas semanas sozinha no escritório, com um trabalho de máximo responsabilidade nas mãos e com um mínimo de indicações de execução, uma certa instabilidade doméstica, resultado imediato de uma gradual degradação mental e, finalmente, a simples necessidade de descanso, que uma semana de férias ainda não conseguiu resolver...
Na verdade, sinto falta de um espaço para dedicar a mim mesma... à minha escrita, às minhas fotografias, aos meus passeios, aos meus livros, às minhas pessoas de que tanto gosto e que tanto quero mimar...
Mas estes momentos de "tempestade" são breves, felizmente... e agora que já tenho o assunto do trabalho resolvido com o regresso de férias de alguns colegas, tenho a certeza que tudo se vai "arrumar" no sítio certo... aliás... estou agora a escrever isto e já sinto espreitar uma ideia qualquer para passar ao Piropo... mas antes, tenho um mimo-mail para enviar...
Até depois! :)


Nota: Um clique na imagem vai permitir uma melhor leitura...

2005/07/18

Desejo...

Escondida no silêncio,
Observo...
Aguardo...
O momento em que as palavras
Já não serão necessárias...
Aquele instante suspenso
no tempo e no espaço...
Quando o desejo
e a certeza
impõem a sua vontade...
Vou incendiar-te a alma
com desejos permitidos...
Vou saciar-te o corpo
de prazeres sem limites...
Aí,
iremos consumir sentimentos
em pôres do sol flamejantes...
em fogueiras de azul...
em arco-íris rutilantes...
de Desejo...

2005/07/13

Diferido...

Hoje, logo cedo, quando abri a página princiapl do meu Piropo para me preparar para a ronda dos blogs e postar algo, percebi que o meu pc do trabalho não me abria esta e outras páginas. De facto, apenas consegui aceder ao Blogger através de uma pesquisa num motor de busca... calculo que seja algum probleminha técnico que se vai resolver rapidamente, mas prometo que vou estar atenta a quaisquer comentários que surjam no mail... só mais logo é que irei poder responder... até lá... um óptimo dia para todos!

In Power, We Entrust The Love Advocated / Dead Can Dance

Sail on silver wings
through this storm
what fortune love may bring
back to my arms again
the love
of a former golden age.
I am disabled by fears concerning which course to take.
For, now that wheels are turning,
I find my faith deserting me...
This night is filled with cries of
dispossesed children in search of Paradise.
A sign of unresolve that,
envisioned, drives the pinwheel on-and-on.
I am disabled by fears concerning which course to take.
When memory bears witness to
the innocence, consumed in dying rage!
The way lies through our love;
there can be no other means to the end,
or keys to my heart...
you will never find.
You will never find!

2005/07/12

Hoje estava num daqueles dias em que não sabia bem o que havia de escrever... apetecia-me deixar aqui algo bonito, mas não conseguia decidir o quê... um mail de uma grande, grande amiga ajudou-me e eis uma bela frase para ilustrar o dia de hoje... here's to you kid!

2005/07/11

Banho de Espuma / Rita Lee

Que tal nós dois
Numa banheira de espuma
El cuerpo caliente,
Um dolce farniente
Sem culpa nenhuma
Fazendo massagem
Relaxando a tensão
Em plena vagabundagem
Com toda disposição
Falando muita bobagem
Esfregando com água e sabão

Lá no reino de Afrodite
O amor passa dos limites
Quem quiser que se habilite
O que não falta é apetite

2005/07/09


Um dia...

Um dia dar-te-ei um sonho... o meu sonho...
Um dia dar-me-ás um sonho... o teu sonho...
E nesse dia teremos um só sonho tornado verdade...
Seremos um só... para além da realidade...

2005/07/08

Algures no Assim...

Apetece-me gritar, até o mundo se desfazer em estilhaços...
Apetece-me gritar, até eu não ser mais que uma memória longínqua...
Sinto-me assim, hoje...
Cada vez mais longe da realidade...
Olho em redor e sinto cada vez mais um vazio...
Invade-me uma incapacidade absurda de dar e de receber...
Uma insensibilidade estranha, um autismo...
Como se se erguessem muros sem sentido e sem significado...
Sinto-me assim, hoje...
Como se fosse pouco mais que um objecto...
Sem vida, sem sentimento, sem objectivo...
Desprovido da capacidade de se relacionar com alguém...
Anti-social, opaco, fechado, sem luz, sem rumo...
Apetece-me gritar, até libertar a alma...
Cativa sem culpa de uma realidade qualquer...
Agarrada como náufrago à esperança de mudar...
Guerreira incansável numa luta interna contra si mesma...
Sem vencedores nem vencidos, somente obstáculos ultrapassados...
Em busca incessante de outra vida algures no assim...

2005/07/07

Coisa Amar / Manuel Alegre

Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.

Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.

Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi

desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.

2005/07/05


Psalm 23

The LORD is my shepherd, I shall not be in want. He makes me lie down in green pastures, he leads me beside quiet waters, he restores my soul. He guides me in paths of righteousness for his name's sake. Even though I walk through the valley of the shadow of death, I will fear no evil, for you are with me; your rod and your staff, they comfort me. You prepare a table before me in the presence of my enemies. You anoint my head with oil; my cup overflows. Surely goodness and love will follow me all the days of my life, and I will dwell in the house of the LORD forever.

2005/07/04

Uma pancada no vidro...

Foi no final do dia... estava sentada na secretária a organizar um trabalho no computador. Lá fora, o vento fazia andar tudo num rodopio constante, entranhava-se pelas frinchas das janelas, assobiando e chiando, voavam folhas, papéis, poeiras, corriam as nuvens rápidas, em jogos de apanhada... senti então uma ligeira pancada no vidro e um estrebuchar... apanhado pelo vento, um passarinho tinha sido lançado contra a janela... levantei-me da secretária e fui até à janela, para ver o que se passava. Enrolada no canto da janela, estava a avezinha, uma bolinha de penas meio atarantada do embate... fiquei a olhá-la um bocadinho antes de me aproximar. Era uma andorinha... pequenina, negra, de papo branco, olhinhos vivos e brilhantes como pequenas contas de azeviche... ficamos assim por alguns momentos, a olhar-nos... de repente, ela recuperou-se e levantou vôo, enfrentando o vento, destemida...