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2004/10/07

Reflexões...

Ainda na segunda ou na terça no meio de uma conversa meio louca e quase sem sentido num chat por onde passo, a propósito do meu post Saudade (ou talvez não), me diziam que nunca seriam capazes de se revelarem assim, num espaço público desta natureza, onde não há controlo em relação a quem lê e a quem cá passa.
A minha resposta foi simples... se calhar demasiado simples. Não divulgo muito isto, mesmo entre aqueles que conheço, apenas o revelo a quem quero e a quem gosto, os outros, que passam, lêem e não deixam marca, que desconhecem a minha existência, nem sabem quem eu possa ser, passo adiante, não me choca, não me incomoda...
Não tenho medo de ser assim, de revelar nestas teclas um pouco do que sou, de as usar como refúgio, como catártico, por vezes, um meio de manter um mínimo de sanidade mental no meio das minhas perturbações quotidianas. Não me importo que tirem conclusões, façam julgamentos, estou em paz comigo e isso sim é essencial.
Perguntem-me, é ficção o que escreves? Responderei, até pode ser, mas no final a única personagem sou eu mesma...
Perguntem-me é real esse sentimento? Responderei, não sei inventá-lo... e tenho pena de quem o faça, porque nunca será verdadeiro consigo mesmo, nem terá uma real paz interior.
Ainsi soit'il...

Nota: o post de dia 04/10/2004 só foi publicado hoje, havia-o deixado em draft, a maturar, achei hoje que não valia a pena guardá-lo, ecce homo, eis-me assim mesmo...

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