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2006/01/09


Silêncio Quente...

O silêncio entra e acomoda-se no sofá mais próximo e lentamente alastra e agiganta-se, até ser parado por um sorriso luminoso e cristalino ou uma gargalhada resistente e sonora como mil campainhas de vidro fosco penduradas num beiral alcandorado ao vento... porque por vezes nem sempre as palavras são necessárias para se ser simplesmente feliz, porque nem sempre o silêncio se consegue impôr aos sentimentos que pairam no ar, aguardando uma alma a que se agarrar e conquistar... e assim se derrota o silêncio, reduzindo-o à sua mínima expressão de uma almofada fofa e confortável de retalhos ou de uma manta colorida de tricot esquecidas numa sala quente povoada de sonhos...

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