2007/09/28
Continuing to live - that is, repeat
A habit formed to get necessaries -
Is nearly always losing, or going without.
It varies.
This loss of interest, hair, and enterprise -
Ah, if the game were poker, yes,
You might discard them, draw a full house!
But it's chess.
And once you have walked the length of your mind, what
You command is clear as a lading-list.
Anything else must not, for you, be thought
To exist.
And what's the profit? Only that, in time,
We half-identify the blind impress
All our behavings bear, may trace it home.
But to confess,
On that green evening when our death begins,
Just what it was, is hardly satisfying,
Since it applied only to one man once,
And that one dying.
2007/09/25
2007/09/22
Hoje é dia 22. Desde dia 16 que não deixei mais nada escrito. Passei por estes dias sem marcas, férias de mim e de quase tudo. Tempo suficiente para descansar, dedicação a projectos outros, trabalhos mainuais, criar e desenvolver a ideia de mais um blogue. Mais um espaço onde deixar um bocado de mim. Afasto-me de mundos por onde deixei partes de mim, onde em alguns momentos acreditei ser feliz. Talvez tenha sido, cada coisa a seu tempo. Recordo por vezes, momentos em que tudo isto, este mundo virtual me era desconhecido. Era feliz. À minha maneira de bicho-de-conta com medo do mundo. Ainda sou feliz. De forma diferente. Ainda com ar de bicho-de-conta. Sem medo do mundo. Com vontade de ser feliz à minha maneira estranha. Apenas dependo de mim. Nada mais. Egocêntrica. Finalmente. Mesmo que num único momento de escrita. Por uns instantes, só eu importo. Amanhã, até pode tudo voltar ao antigamente. Ao que era, ao que é, prometendo o que será. Ou talvez não. São só letras. Nada mais.
2007/09/16
Gosto de ti como quem gosta do sábado,
Gosto de ti como quem abraça o fogo,
Gosto de ti como quem vence o espaço,
Como quem abre o regaço,
Como quem salta o vazio,
Um barco aporta no rio,
Um homem morre no esforço,
Sete colinas no dorso
E uma cidade p’ra mim.
Gosto de ti como quem mata o degredo,
Gosto de ti como quem finta o futuro,
Gosto de ti como quem diz não ter medo,
Como quem mente em segredo,
Como quem baila na estrada,
Vestido feito de nada,
As mãos fartas do corpo,
Um beijo louco no porto
E uma cidade p’ra ti.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Gosto de ti como uma estrela no dia,
Gosto de ti quando uma nuvem começa,
Gosto de ti quando o teu corpo pedia,
Quando nas mãos me ardia,
Como silêncio na guerra,
Beijos de luz e de terra,
E num passado imperfeito,
Um fogo farto no peito
E um mundo longe de nós.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
2007/09/14
Brancalvura
Amareloriente
Laranjamarga
Vermelhorgulho
Rosapaixonado
Roxobscuro
Azulescuro
Verdesperança
E o que mais houver...
2007/09/13
2007/09/11
2007/09/10
Novidades...
2007/09/07
Homo sum: humani nil a me alienum puto, Terêncio
(Sou humano, e nada do que é humano me é alheio)
Nota: Mas porque será que, mesmo com noção disto, ainda fico surpreendida com algumas atitudes?
2007/09/06
... que me sinto doente.
2007/09/05
Sobre as portas...
2007/09/04
Estou a tornar-me uma verdadeira Mafaldinha... sempre insatisfeita.
A quente. Porque é mesmo assim que tem de ser hoje. É mesmo um daqueles dias que desejamos que não aconteçam ou que terminem rapidamente. Estou farta e cansada de mesquinhices e tricas e conversas paralelas e coisas afins. A retoma da actividade no trabalho tem destas coisas, a repetição dos mesmo cenários, intermináveis. Acho que como tanta gente diz, é o que dá trabalhar num local povoado maioritariamente por mulheres e onde os homens são poucos e de má cêpa.
Por norma sou uma pessoa que gosta de ajudar, de colaborar, frequentemente sem esperar nada em troca além de um obrigada. Mas se há coisa que me faça impressão nas entranhas é a sensação de estar completamente por fora do "segredo". Esta sensação de, ainda hoje, ser um outsider neste "pequeno mundo" tem dias em que parece que tem garras de aço, tal é a violência com que se apresenta aos sentidos. E nestes dias é que desejo mais do que nunca sair daqui para fora sem destino certo, simplesmente fugir.
2007/09/03
A oficialização do regresso de férias dá-se quando voltamos a ter filas na gare do comboio, os lugares sentados livres começam a escassear ou já não existem, já há filas na paragem do autocarro e este chega atrasado, quando as pessoas regressam todas no local de trabalho e o barulho e o movimento se tornam quase impossíveis de aturar. É o regresso da confusão e o retomar das rotinas.
Nota-se nos rostos aquele efeito "ressaca", de quem já regressou ao trabalho mas deixou a vontade ainda de férias, arrastando-se por aí com ar semi-sonhador. Entrámos agora na fase de habituação lenta, o que eventualmente significa que trabalho concreto só depois do meio do mês... aí sim, a ressaca já terá começado a passar. O passo seguinte já vai ser pensar nos próximos feriados, ou, em último caso, nos dias milagrosos do Natal ou do Ano Novo.
Por mim, que prefiro quase sempre trabalhar em Agosto, vou limitar-me a pensar na forma de passar as próximas duas semanas sem stresses, para poder apreciar como deve de ser as duas semaninhas de férias que ainda me restam. E que me vão saber por mil!
PS: O regresso às aulas é sempre uma batalha... oh se é!