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2009/09/11

Mas que coisa...

Ando cansada... ainda mal terminaram as férias e duas semanas de trabalho arrasaram com apouca paz de alma que tinha conseguido semear. Em tempo de mudanças é preciso fazer das tripas coração para acompanhar o passo dos outros, sob pena de ficarmos cá atrás, atolados nos papéis, para não dizer outra coisa. Deixa de haver lugar ao "queres ajuda?" e reina fundamentalmente o "salve-se quem puder"...
É este o efeito de trabalhar com uma direcção que exige, porque sabe o que quer e do que fala, mas que também quer mudar a situação e "reduzir entropia". Até aí tudo bem, desde que o trabalho seja efectivamente de equipa, desde que não haja quem queira dar uma lição a quem sempre só se preocupou com o "parecer", deixando o trabalho para os outros... aí, é também possível que além do alvo, outros sejam prejudicados. Leva-me isto ao simples ponto de que a "amizade" no local de trabalho pode ser tão ou mais volátil do que éter, na medida em que pode mudar dependendo das circunstâncias.
É por tudo isto que a capacidade de criar, de pensar está limitada ao seu mínimo denominador comum, e que tudo o mais está somente orientado para apanhar o comboio sem ficar entalada... porque até podemos ser para os colegas "alguém com quem se pode contar", mas isso não significa que a recíproca seja real na maioria dos casos...
Explicado o primeiro ponto, deparo-me com a segunda situação... a perspectiva de não conseguir cumprir um objectivo ou as nossas funções, quando, da marcação de 10 entrevistas de selecção, metade nem sequer se digna a explicar porque não compareceu... pergunto-me o que as pessoas pretendem, considerando que, nos dias que correm e com as novas políticas de formação, já não é corrente ter grandes blocos de horas de formação... parece que nunca é suficiente o que temos e o que poderemos vir a oferecer... enfim, haja paciência...
E já chega por hoje que a tendinite está outra vez a dar sinal...

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